Ou "Nó De Cachorro"
Certa vez pescando no rio São Lourenço, no Mato Grosso, em Fátima do São Lourenço, estávamos no Rancho do Norahir Nogueira. José Cipriano Campos, era pirangueiro, caçador e atendia o rancho, um mineiro bom de prosa, contador de casos e acontecidos.
Estavamos descarregando as traias de pesca do caminhão bau, da fabrica de estofados Bandeirantes de propriedade do Norair. O Zé Cipriano,foi cevar em alguns poços, rio acima e atracou seu barco em frente ao rancho e trazia consigo um feixe de raízes que apresentavam uns nós, nos seus segmentos, disse que se tratava do nó de cachorro, cujo efeito de uma garrafada é fazer ficar duro o que teima em ficar mole, que levantava qualquer coisa, principalmente aquela coisa que não está querendo mais nada com nada, e que esse estimulante raiz dava alegria e prazer aos homens envelhecidos e cansados.
Com aquele feixe de raízes nas mãos perguntei , para o Rivail Silvano Bessa se ele estava precisando: - Que isso Só! Eu to é muito bom no batente, num preciso desta garrafada para melhorar o meu desempenho, to precisando até é de um calmante... Voltei para o Zé Quinzote, e este foi logo se justificando dando sonoras gargalhadas:- Você tem dúvidas do meu desempenho? To tinindo de bom, e não tem essa de nó de cachorro pra cima do velho, porque o velhinho aqui é garanhão, é garanhão... É garanhão, E o nosso cozinheiro, Neno Culturato, vai nessa? - To fora, sou igual fogão de lenha quando esquenta; haja panela!!
E assim sucessivamente ofereci o nó de cachorro pro Norair, pro Joninha, pro Josafá (comerciante da 25 de março em São Paulo), pro José Sanches, pro Saulo Mineiro (caçador de paca), pro Manasses Alcheleigar (Mana) e todos dando largas risadas dispensaram aquele afrodisíaco caípira, rebatiam em velhas ladainhas e sempre enaltecendo os seus desempenhos na cama.
Lembrei, do amigo Jonas (Papanata), que me relatou, no famoso banco da Praça São Pedro; Ah...Se esse banco falasse......), que estava um tanto derrubado por uma doença degenerativa e precisando mesmo de uma ajuda, passou por vários médicos e nada era um desânimo sem fim. Fui até a cidade de Rodonópolis e comprei um garrafão de vinho branco, recomendado, e já no rancho macetei aquelas raízes e aqueles nós, seguindo cegamente as instruções do Zé Cipriano.
Estavamos descarregando as traias de pesca do caminhão bau, da fabrica de estofados Bandeirantes de propriedade do Norair. O Zé Cipriano,foi cevar em alguns poços, rio acima e atracou seu barco em frente ao rancho e trazia consigo um feixe de raízes que apresentavam uns nós, nos seus segmentos, disse que se tratava do nó de cachorro, cujo efeito de uma garrafada é fazer ficar duro o que teima em ficar mole, que levantava qualquer coisa, principalmente aquela coisa que não está querendo mais nada com nada, e que esse estimulante raiz dava alegria e prazer aos homens envelhecidos e cansados.
Com aquele feixe de raízes nas mãos perguntei , para o Rivail Silvano Bessa se ele estava precisando: - Que isso Só! Eu to é muito bom no batente, num preciso desta garrafada para melhorar o meu desempenho, to precisando até é de um calmante... Voltei para o Zé Quinzote, e este foi logo se justificando dando sonoras gargalhadas:- Você tem dúvidas do meu desempenho? To tinindo de bom, e não tem essa de nó de cachorro pra cima do velho, porque o velhinho aqui é garanhão, é garanhão... É garanhão, E o nosso cozinheiro, Neno Culturato, vai nessa? - To fora, sou igual fogão de lenha quando esquenta; haja panela!!
E assim sucessivamente ofereci o nó de cachorro pro Norair, pro Joninha, pro Josafá (comerciante da 25 de março em São Paulo), pro José Sanches, pro Saulo Mineiro (caçador de paca), pro Manasses Alcheleigar (Mana) e todos dando largas risadas dispensaram aquele afrodisíaco caípira, rebatiam em velhas ladainhas e sempre enaltecendo os seus desempenhos na cama.
Lembrei, do amigo Jonas (Papanata), que me relatou, no famoso banco da Praça São Pedro; Ah...Se esse banco falasse......), que estava um tanto derrubado por uma doença degenerativa e precisando mesmo de uma ajuda, passou por vários médicos e nada era um desânimo sem fim. Fui até a cidade de Rodonópolis e comprei um garrafão de vinho branco, recomendado, e já no rancho macetei aquelas raízes e aqueles nós, seguindo cegamente as instruções do Zé Cipriano.
Fui introduzindo no garrafão as raízes com os nós devidamente macetados e o vinho foi se turvando, adquirindo uma coloração avermelhada, e teria que ser deixado em repouso pelo prazo de pelo ao menos três dias.
Na pescaria os dias passam rápidos e ligeiros cono serelepe, e somente lá pelo quarto ou quinto dia foi que me lembrei da garrafada e avidamente fui tomar uma dose daquele revigorante de largas famas,não por necessidade e sim, para provar o sabor da garrafada, mas para minha surpresa e decepção o garrafão de vinho estava vazio, completamente vazio, estava seco, nem uma só gotinha sobrou do vinho, tomaram às escondidas o elixir do Papanata.
Com o garrafão vazio nas mãos indaguei os meus companheiros querendo saber qual deles havia bebido toda a garrafada, e todos juravam de pés juntos que não tinham sequer visto a tal garrafada, que não precisavam de muletas, mas não olhavam nos meus olhos, cabeças abaixadas, com um sorriso maroto discordavam da acusação:
- Cambada, eu sei que foram vocês que tomaram a garrafada, e tomara que o efeito em vocês seja ao contrário, mas bem ao contrário, praguejei!
Relatando ao Zé Cipriano do acontecido, ele deu largas gargalhadas, e falava por falar:
- Uai, quem disse que os garanhões não estavam precisando de uma garrafada de nó de cachorro?
A nossa traia já arrumada nas caminhão, íamos partir, foi quando aquele bom mineiro me presenteou com um novo feixe de raízes do nó de cachorro, e ele sorrindo me recomendou que só fizesse a garrafada quando estivesse em casa para evitar os gambás beberrões e os falsos garanhões.
A viagem de volta é sempre longa, mais de mil quilômetros e quinhentos longe de casa, avançamos por estradas sem fim, chegando finalmente em casa, cada um tomou o seu rumo, e no outro dia me lembrei do nó de cachorro, e saí a procurá-lo, procura daqui, procura dali e nada, olhei nas caixas de pescarias e nada, alguém havia surripiado o feixe de raízes, na certa ciente dos seus efeitos revigorantes. Eu fiquei sem saber que gosto tinha a garrafada do afamado nó de cachorro.
Contei o acontecido pro Papanata, que ficou chateado e sem saber se realmente era tão afrodisíaco como diziam os ribeirinhos e o Zé Cipriano. Não fiquei sabendo até a data de hoje, qual o efeito do elexir afrodisíaco: NOS ENIGMÁTICOS GARANHÕES!!!
Antônio de Fázio
Na pescaria os dias passam rápidos e ligeiros cono serelepe, e somente lá pelo quarto ou quinto dia foi que me lembrei da garrafada e avidamente fui tomar uma dose daquele revigorante de largas famas,não por necessidade e sim, para provar o sabor da garrafada, mas para minha surpresa e decepção o garrafão de vinho estava vazio, completamente vazio, estava seco, nem uma só gotinha sobrou do vinho, tomaram às escondidas o elixir do Papanata.
Com o garrafão vazio nas mãos indaguei os meus companheiros querendo saber qual deles havia bebido toda a garrafada, e todos juravam de pés juntos que não tinham sequer visto a tal garrafada, que não precisavam de muletas, mas não olhavam nos meus olhos, cabeças abaixadas, com um sorriso maroto discordavam da acusação:
- Cambada, eu sei que foram vocês que tomaram a garrafada, e tomara que o efeito em vocês seja ao contrário, mas bem ao contrário, praguejei!
Relatando ao Zé Cipriano do acontecido, ele deu largas gargalhadas, e falava por falar:
- Uai, quem disse que os garanhões não estavam precisando de uma garrafada de nó de cachorro?
A nossa traia já arrumada nas caminhão, íamos partir, foi quando aquele bom mineiro me presenteou com um novo feixe de raízes do nó de cachorro, e ele sorrindo me recomendou que só fizesse a garrafada quando estivesse em casa para evitar os gambás beberrões e os falsos garanhões.
A viagem de volta é sempre longa, mais de mil quilômetros e quinhentos longe de casa, avançamos por estradas sem fim, chegando finalmente em casa, cada um tomou o seu rumo, e no outro dia me lembrei do nó de cachorro, e saí a procurá-lo, procura daqui, procura dali e nada, olhei nas caixas de pescarias e nada, alguém havia surripiado o feixe de raízes, na certa ciente dos seus efeitos revigorantes. Eu fiquei sem saber que gosto tinha a garrafada do afamado nó de cachorro.
Contei o acontecido pro Papanata, que ficou chateado e sem saber se realmente era tão afrodisíaco como diziam os ribeirinhos e o Zé Cipriano. Não fiquei sabendo até a data de hoje, qual o efeito do elexir afrodisíaco: NOS ENIGMÁTICOS GARANHÕES!!!
Antônio de Fázio