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sábado, 13 de abril de 2013

ITARARÉ: PRIMEIRA PARÓQUIA DO PADRE LUÍS CASTANHO DE ALMEIDA

HISTORIADOR  MOR DE SOROCABA E. REGIÃO.
Foi um pesquisador que tornou compreensível não apenas a história mas também a alma e a cultura da gente de Sorocaba e Região. Nasceu em Guareí em 1904, filho do Coronel Anibal Castanho de Almeida e de Ana Candida Rolim.
 Foi um pesquisador incansável que tornou compreensível não apenas a história, mas também a alma e a cultura da gente de Sorocabae Região.    Em 1924, fendo concluido os estudos para sacerdósio, foi convocado para secretariar a Diocese de Sorocaba e de secretário particular do bispo.     Em 8 de maio de 1927, na catedral de Sorocaba, Luís Castanho foi ordenado sacerdote.   Sua primeira missa, foi no dia seguinte na mesma igreja.   Entre 1929 e 1930, assume em Itararé,sua primeira paróquia, conforme documento de posse. que obtivemos do Tombo da Paróquia de Itararé:

Foi padre coadjutor em Itapetininga e assume sua segunda  paróquia em Guareí, ficando até 1933, neste mesmo ano, o padre Castanho foi transferido para Sorocaba, foi coadjutor da Catedral e assume a sua terceira paróquia, de Bom Jesus dos Aflitos, no Além Ponte, onde levou a familia.   Uma grave doença (esclerose dos nervos), começou a manisfestar, que o obrigou a deixar o paroquiato em 1937.  Permaneceu, como auxiliar na mesma paróquia até 1939.    Como reitor do Seminário Menor Diocesano "São Carlos Borromeu".   Quatro anos depois, sem condições físicas, interrompeu difintivamente as atividades pública de sacerdote.    Mesmo assim continuou usando a batina e celebrando a missa todos os dias em sua casa do Além Ponte, confessava os fiéis e dava bençãos.   Era querido dos vizinhos e das crianças.     A doença foi cruel com o padre, perdeu completamente  a audição, ele falava, lia e se movimentava com grande dificuldade.    Com as mãos tremulas não o  impediu de escrever.     E contava com ajuda de amigos para passar a limpo seus artigos, revisar originais e saber das notícias e novidades que não conseguia ler com as letras miúdas nos jornais.   Doente o padre passava horas nos arquivos da Curia Diocesana, das Prefeituras e cartórios da região, vasculhando informações.  Vez várias viagens para pesquisar em institutos em São Paulo e do Rio.   Sua temática era variada, mostrando interesse pelo folclore e pela história do Ciclo Tropeiro e de Sorocaba.     Sem dificuldades financeiras, na falta de editora, custeava suas próprias edições.      
O Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Sorocaba, efetuou um levantamento, foram 22 livros editados e vários artigos curtos na imprensa de Sorocaba, sobre váriados temas.   Entre os títulos, encontram-se: "A Revolução Liberal de 1842" (1944), "História de Sorocaba"(1951),' História de Sorocaba para Crianças" (1967), "Vida Quotidiana da Capitania de São Paulo-1722 1822" ( 1975).
Após uma pesquisa efetuada, dedica um capítulo muito especial sobre Itararé, no livro "Vida e Morte do Tropeiro"(1971). O pesudónimo Aluísio de Almeida surgiu em 1938 .   Como ele, o padre (designado Monsenhor Camareiro Secreto em 1962), é considerado o icone do tropeirismo e com renome nacional, tendo seus trabalhos citados por autores como Antônio Cándido, Gilberto Freyre, Luíz da Cámera Cascudo, Mário de Andrade e Sergio de Hollanda, entre outros.
Sua casa, na rua Rui Barbosa, 84, existe até hoje.   E a "Casa Aluísio de Almeida", onde funciona um pequeno museu com livros , escritos, fotos e pertences do padre.   A casa serve, também de sede para o Instituto Histórico, Geografico e Genealógico de Sorocaba, fundado por Luíz Castanho, e para o Museu da Imagem e do Som.    Luís Castanho faleceu no dia 28 de fevereiro de 1981.
“Câmara Cascudo dizia que padre Castanho era um sacerdote que sabia e ressabia as coisas do folclore".
Para o professor Milton Marinho Martins,o exemplo de fidelidade à Igreja foi manifestado em sua dedicação exemplar até mesmo diante da doença que aos poucos foi tirando seus movimentos e sua fala.
Era um homem que tinha uma tenacidade, uma vontade de vencer e de ser útil aos outros. Atacado pela esclerose múltipla e com idade avançada conseguiu se sobressair sobre os escritores. Foi um sacerdote que honrou de maneira muito bonita sua vida”.
Sua principal obra sobre o Tropeirsmo: VIDA E MORTE DE UM TROPEIRO













































Monsenhor Luís Castanho de Ameida.
































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