REONALIZAÇÃO DO TURISMO/CULTURAL...
Tendo em vista quanto a cultura influi na vida das pessoas, cidades históricas ao lado das manifestações de fé do seu povo, são destinos turístico com o maior fluxo de pessoas. Itararé é uma dessas cidades com potencial religioso e cultural, só que não usufrui para a sua sustentabilidade. A Barreira, desde o tempos dos tropeiros que demonstravam fé e louvor ao entorno da imagem de uma santa, projetada pela luminosidade solar, através de uma fenda nos paredões na Gruta da Santa., nesse trecho suas águas são subterre-as. Os tropeiros desciam até a mina da gruta para beber sua água límpida, leve e fresca e começaram a observar a imagem de uma santa em seus paredões e com as dificuldades que os tropeiros tinham para tanger a tropa a outra margem do rio Itararé(lado paulista), com seus paredões altos e uma cava profunda, sua passagem era perigosa e tenebrosa, os tropeiros rezavam pedindo proteção e após a passagem agradeciam as graças recebidas da santa onde bebiam água da gruta. Os comportamentos de religiosidades dos tropeiros que ficou o dito: "Quem bebe água Santa da Barreira Sempre Volta". Peregrinações e romarias foram acontecendo aos longos dos anos. No dia 19 de fevereiro de 1939, foi entronizada a imagem de Nossa Senhora de Lourdes, na entrada da gruta.
A Barreira, possui um potencial enorme para o desenvolvimento do turismo religioso. O Bispo Diocesano Dom José Moreira de Melo, no ano de 2008, visitou a Gruta da Santa, e constatou a devoção a Santa da Barreira por pessoas que buscam no local algo de espiritual. como os tropeiros, que tinham religiosidade mais sentimental e sensitiva do que instruída, afirmou o Padre Luiz Castanho de Almeida, em seu livro "Vida e Morte do Tropeiro". Como todos nos sabemos o religioso é a mais fiel das modalidade turísticas. Após a Imagem de Nossa Senhora de Lourdes, ser restaurada e entronizada à gruta, segurança com a presença da Guarda Municipal fazendo rondas em horários aleatórios, capinar, manter limpa as escadarias, sanitários funcionando e higienizados, o fluxo de turista e romeiros tem aumentado
gradativamente. O coordenador de turismo Edilson José de Morais, esta trabalhando e correspondendo, dentro das limitações financeiras do município, mas nos informa que a Prefeita Cristina, está buscando recursos, através de projetos para que a Barreira se torne um destino turístico para toda a região.
gradativamente. O coordenador de turismo Edilson José de Morais, esta trabalhando e correspondendo, dentro das limitações financeiras do município, mas nos informa que a Prefeita Cristina, está buscando recursos, através de projetos para que a Barreira se torne um destino turístico para toda a região.
O turismo/cultural , é uma outra modalidade turística inexplorada na Barreira, através do tropeirismo. Passagem das tropas: Jean Baptiste Debret, efetuou o maior marketing, documentando através de uma aquarela de 1827, a passagem de uma tropeada, na ponte do passador do rio Itararé, construída por Cristóvão Pereira de Abreu, em 1731, Foi construído pelo Império de Portugal, varias cancelas ao longo do Caminho das Tropas para cobrança de impostos, na Barreira tinha uma delas, nos moldes de um pedágio que hoje se praticam nas rodovias do Brasil, cobrando por animais que passavam oriundos do sul do pais. Somente os itens que citamos, daria para construirmos um Museu Interativo, teatralizando com encenação, a passagem de uma tropa com mulas xucras, com tropeiros com indumentárias da época, os índios Guaianazes, os picadores paulista de tropas, os turistas se interagindo, principalmente, na área gastronômica, essa teatralização poderá ter uma agenda e se cobrar ingresso, para o pagamento dos atores e coadjuvantes e da comida típica tropeira. No caso da Barreira, não será um destino pontual, por estar localizada na divisa de estados e poderá ter uma integração com Sengés que faz parte da Rota dos Tropeiros, terminologia paranaense do Caminho das Tropas.
Os planos da Associação Intermunicipal Circuito Paulista Caminho das Tropas, na geração de empregos e viabilização de renda aos municípios, regionalizando o turismo/cultural, coincidindo com as politicas públicas dos Ministérios de Cultura e Turismo e com as Secretarias do Estado. Aumentar o fluxo turístico, não é problema único dos municípios que compõem o Caminho. Nas reuniões do Conselho Estadual de Turismo, é um dos temas mais abordados; os municípios sofrem com o baixo fluxo perene de turistas. Para que tenhamos um melhor entendimento, quero salientar que Itararé, sendo a introdutora da nossa micro região turística, com todos os atrativos, do Vale do Itararé, não consegue segurar por mais de três dias o turista na cidade e região, Isso significa que devemos pensar no Caminho como um todo, criar um roteiro que contemple todas as cidades, aumentando desse modo a oferta de modalidades turística para os visitantes. O Caminho das Tropas, esta incluído no calendário turístico do Estado de São Paulo. Com personalidade jurídica há 8 anos, e promove a Tropeada Itararé/Sorocaba. Os municípios que o compõem poderão apresentar projetos, convênios, através da Associação Intermunicipal, além de um calendário cultural e festivo definido e que fosse disponibilizado na internet através do site das Secretarias de Turismo dos municípios e do estado. Isso é o que pensamos em relação ao Caminho. E a Associação, buscará este entendimento. Nos períodos festivos e, em feriados prolongados faltam leitos, os nossos visitantes buscam e não acham. Mas, em outras datas os leitos ficam ociosos. A outra queixa é quanto a mão de obra. Precisamos buscar soluções com cursos que serão oferecidos para os funcionários de vários segmentos, melhorando assim, o atendimento e também trazer uma conscientização aos moradores dos municípios do Caminho, principalmente o Turismo/Rural. Viabilizar a criação dos Conselhos de Cultura e o de Turismo, nos municípios que ainda não formaram ou não utilizam as normas estabelecidas nos níveis federal e estadual, estendendo a todos os municípios do Caminho das Tropas. Logo após definidos e empossados os conselhos, vem a parte mais importante que é o plano de turismo/cultural, onde devemos ter todo o cuidado para não cometermos erros. Será um trabalho de médio e longo prazo, mas que busque atender as demandas tanto da cultura e do turismo, tornando possível a consolidação do Caminho que tem um grande potencial como um destino turístico e não apenas um ponto de visitação. Precisamos elaborar um projeto revolucionário de geração de empregos, ocupação e renda, evitando o êxodo rural que incham as periferias das cidades. Elaborar um plano as secretarias e órgãos que integram a administrações municipais, interagirem-se, já que engloba vários setores de uma administração Através de cursos de qualificação de monitores que farão o receptivo. Precisamos elaborar um Máster Plano, envolvendo as cidades do Caminho, e criar micro regiões entre as cidades próximas para que o desenvolvimento turístico, flua harmonicamente, diferenciando as modalidades em vários segmentos.
Outro aspecto que deveremos salientar a importância para todos os municípios um Seminário Itinerário Cultural do Tropeirismo, visando desenvolver o Turismo Rural, seus desdobramentos e verticalização da produção, agregando as atividades já efetuadas nas propriedades. Elaborar um calendário anual para os municípios de tropeadas e romarias que não coincidam uma com a outra.
A instalação do Conselho de Cultura e de Turismo em todos os municípios do Caminho, terá papel consultivo nas construções das políticas públicas tanto para a cultura quanto para o turismo, segundo o que determina a Lei Federal e voltada para a regionalização com a participação tanto da sociedade civil organizada como das representações dos órgãos oficiais. A grande dificuldade no
desenvolvimento do turismo sustentável é o fato de o empresariado local não ter entendido que Caminho das Tropas, tem um potencial muito grande turística e cultural, poderemos desenvolver a maioria das modalidades e por isso é diferenciado, exigindo um tratamento mais profissional em todos os seus aspectos, no setor de hospedagem, da gastronomia, e em todas as áreas de prestação de serviço. Penso que esta é a maior dificuldade para o desenvolvimento. A indústria do turismo é a mais barata e mais rentável a médio e longo prazo. Podemos ter como exemplo a região de Brotas, onde a população e o empresariado local abraçaram o projeto turístico, como vetor de crescimento da economia local.
desenvolvimento do turismo sustentável é o fato de o empresariado local não ter entendido que Caminho das Tropas, tem um potencial muito grande turística e cultural, poderemos desenvolver a maioria das modalidades e por isso é diferenciado, exigindo um tratamento mais profissional em todos os seus aspectos, no setor de hospedagem, da gastronomia, e em todas as áreas de prestação de serviço. Penso que esta é a maior dificuldade para o desenvolvimento. A indústria do turismo é a mais barata e mais rentável a médio e longo prazo. Podemos ter como exemplo a região de Brotas, onde a população e o empresariado local abraçaram o projeto turístico, como vetor de crescimento da economia local.
Com a criação da 16ª. Região Administrativa do Estado, em Itapeva e a 4ª. Região Administrativa em Sorocaba, teremos um poder reivindicatório, muito maior que outros Circuitos do Estado de São Paulo. O que nos falta realmente são projetos conjuntos, dos municípios que compõem o Caminho das Tropas e não projetos pontuais, que não obtém apoio do poder publico e por conseguinte, não estimula os empresários investirem em nossa Região. É oportuno salientar que o Turismo/Cultural, não tem divisas e que o Caminho das Tropas Viamão/Sorocaba, comtempla os Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Fiquei muito otimista, com o posicionamento da Secretária de Cultura de Sorocaba Prof. Jaqueline Gomes da Silva, que comunga com a Reonalização através do Caminho das Tropas.
O CAMINHO É UMA DADIVA DE DEUS!!!
A REGIONALIZAÇÃO TURISTÍCA E CULTURAL, ATRAVES DO CAMINHO DAS TROPAS, FOI INTEGRADO NO SÉCULO XVIII, TEMOS QUE TER A DETERMINAÇÃO DOS TROPEIROS PARA REINTEGRA-LO PARA SÉCULO XXI.
A REGIONALIZAÇÃO TURISTÍCA E CULTURAL, ATRAVES DO CAMINHO DAS TROPAS, FOI INTEGRADO NO SÉCULO XVIII, TEMOS QUE TER A DETERMINAÇÃO DOS TROPEIROS PARA REINTEGRA-LO PARA SÉCULO XXI.
Antônio de Fazio Neto
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