1917-A COLÔNIA SIRIA:
Em reunião realizada no dia 07 de novembro de 1917, a Colônia Síria de Itararé; Votou uma Moção de Solidariedade para o governo do Brasil, interessada ao Presidente Dr. Wenceslau Brás Pereira Gomes, oferecendo por intermédio do Presidente do Estado de São Paulo, Dr. Altino Arantes Marques, a importância de 500$000 (quinhentos mil reis), a Cruz Vermelha Brasileira. Os subscritores deste donativos, são os senhores: Felipe Simão Chueri, Gabriel Jorge Merege, Nicolau Aoad, Luiz Merege, Elias Aoad, Simão Jorge Chueri, Fadel Abrahão, Said Abrahão, Salomão Katul, José Andraus, José Antônio Merege e Emilio Merege. (fonte "O Itararé"- crônica e factos - 19/11/1917- c/ atualização ortográfica).
Em reunião realizada no dia 07 de novembro de 1917, a Colônia Síria de Itararé; Votou uma Moção de Solidariedade para o governo do Brasil, interessada ao Presidente Dr. Wenceslau Brás Pereira Gomes, oferecendo por intermédio do Presidente do Estado de São Paulo, Dr. Altino Arantes Marques, a importância de 500$000 (quinhentos mil reis), a Cruz Vermelha Brasileira. Os subscritores deste donativos, são os senhores: Felipe Simão Chueri, Gabriel Jorge Merege, Nicolau Aoad, Luiz Merege, Elias Aoad, Simão Jorge Chueri, Fadel Abrahão, Said Abrahão, Salomão Katul, José Andraus, José Antônio Merege e Emilio Merege. (fonte "O Itararé"- crônica e factos - 19/11/1917- c/ atualização ortográfica).
1917-APELO A MOCIDADE :
A Diretoria da Linha De Tiro Coronel Acácio Piedade, apela para o patriotismo da mocidade de itararé, convidando-a se alistar em sua fileiras, para em ocasião oportuna saber defender a Pátria do perigo que ameaça. O livro de inscrição acha-se a disposição dos moços em nossa redação com o diretor do Jornal "O Itararé", Sr. Walfrido Rolim de Moura. 25 de novembro de 1917. (fonte "O Itararé", com atualização ortográfica - Em tempo: A 1ª Guerra mundial deve inicio em 28 de julho de 1914 e seu termino em 11 denovembro 1918).
A Diretoria da Linha De Tiro Coronel Acácio Piedade, apela para o patriotismo da mocidade de itararé, convidando-a se alistar em sua fileiras, para em ocasião oportuna saber defender a Pátria do perigo que ameaça. O livro de inscrição acha-se a disposição dos moços em nossa redação com o diretor do Jornal "O Itararé", Sr. Walfrido Rolim de Moura. 25 de novembro de 1917. (fonte "O Itararé", com atualização ortográfica - Em tempo: A 1ª Guerra mundial deve inicio em 28 de julho de 1914 e seu termino em 11 denovembro 1918).
1918-MENTIRA SINCERA.Este é um caso exemplar, só não está muito claro qual é o exemplo. O titulo "Mentira Sincera", também não tem nada a ver com a Medição da Fazenda São Pedro, (revolta dos posseiros) com a Guerra que esta acontecendo sobre o nosso planeta e a grande aventura do homem sobre a Terra. Situa-se no terreno mais baixo das pequenas aflições do cotidiano das pessoas. Enfim. Aconteceu com um homem. em 1918 na Fazenda São Pedro de Itararé, realmente aconteceu, não vou declinar o seu nome, prefiro deixa-lo no anonimato, claro, prefiro não criar polemicas com seus familiares . Ele estava voltando para casa como fazia, com fidelidade rotineira de sua labuta, todos os dias à mesma hora. Um homem dos seus 30 anos, naquela idade em que já sabe que nunca será o dono de uma fazenda, com ouros nos dentes, mas ainda pode esperar algumas surpresas da vida, como ganhar na Loteria ou furar um pneu. pois não é que Furou um pneu. Com dificuldade ele encostou o Fordinho "bigode" na beira da estrada e preparou-se para a batalha contra o macaco, não um dos grandes macacos que o desafiavam no jângal dos seus sonhos de infância, mas o macaco do seu carro tamanho médio, que provavelmente não funcionaria, resignação e reticências... Conseguiu fazer o macaco funcionar, ergueu o carro, trocou o pneu e já estava fechando a mala de ferramentas, quando a sua aliança escorregou pelo dedo sujo de óleo e caiu no chão. Ele deu um passo para pegar a aliança, mas sem querer a chutou. A aliança bateu na roda de um carro de boi que passava e voou para o córrego do "Lava Pés". Onde desapareceu diante dos seus olhos, nos quais ele custou a acreditar. Limpou as mãos o melhor que pôde, entrou no carro e seguiu para casa. Começou a pensar no que diria para a mulher. Imaginou a cena. Ele entrando em casa e respondendo às perguntas da mulher antes de ela fazê-las. — Você não sabe o que me aconteceu! — O quê? — Uma coisa incrível. — O quê? — Contando ninguém acredita. — Conta! — Você não nota nada de diferente em mim? Não está faltando nada? — Não. — Olhe. E ele mostraria o dedo da aliança, sem a aliança.— O que aconteceu? E ele contaria. Tudo, exatamente como acontecera. O macaco. O óleo. A aliança na estrada, o chute involuntário. E a aliança voando para o córrego e desaparecendo. — Que coisa - diria a mulher, calmamente. — Não é difícil de acreditar? — Não. É perfeitamente possível. — Pois é. Eu... — SEU CRETINO! — Meu bem... — Está me achando com cara de boba? De palhaça? Eu sei o que aconteceu com essa aliança. Você tirou do dedo para namorar. É ou não é? Para fazer.... Chega em casa a esta hora e ainda tem a cara-de-pau de inventar uma história em que só um imbecil acreditaria. — Mas, meu bem.. — Eu sei onde está essa aliança. Perdida no tapete felpudo de alguma casa de meretrício. Seu sem-vergonha! E ela sairia de casa, com as crianças, sem querer ouvir explicações. Ele chegou em casa sem dizer nada. -Por que o atraso? -Problema no carro. -Por que essa cara? -Nada, nada. E, finalmente: — Que fim levou a sua aliança? E ele disse: — Tirei para namorar. Para fazer um programa. E perdi. Pronto. Não tenho desculpas. Se você quiser encerrar nosso casamento agora, eu compreenderei. Ela fez cara de choro. Depois correu para o quarto e bateu com a porta. Dez minutos depois reapareceu. Disse que aquilo significava uma crise no casamento deles, mas que eles, com bom-senso, a venceriam. O mais importante é que você não mentiu pra mim. E foi tratar do jantar. (fonte "O Itararé" - crônicas e factos - 29/11/1918- c/atualização ortográfica).