Pesquisar este blog

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

VOLTEANDO DATAS...

1917-A COLÔNIA SIRIA:
Em reunião realizada no dia 07 de novembro de 1917, a Colônia Síria de Itararé;   Votou uma Moção de Solidariedade para o governo do Brasil, interessada ao  Presidente Dr. Wenceslau Brás Pereira Gomes,  oferecendo por intermédio do Presidente do Estado de São Paulo, Dr. Altino Arantes Marques, a importância de 500$000 (quinhentos mil reis), a Cruz Vermelha Brasileira.  Os subscritores deste donativos, são os senhores: Felipe Simão Chueri, Gabriel Jorge Merege, Nicolau Aoad, Luiz Merege, Elias Aoad,  Simão Jorge Chueri, Fadel Abrahão, Said Abrahão, Salomão Katul, José Andraus, José Antônio Merege e Emilio Merege. (fonte "O Itararé"- crônica e factos - 19/11/1917- c/ atualização ortográfica).

1917-APELO A MOCIDADE :
A Diretoria da Linha De Tiro Coronel Acácio Piedade, apela para  o patriotismo da mocidade de itararé, convidando-a se alistar em sua fileiras, para em ocasião oportuna saber defender a Pátria do perigo que ameaça.   O livro de inscrição acha-se a disposição dos moços em nossa redação com o diretor do Jornal "O Itararé", Sr. Walfrido Rolim de Moura. 25 de novembro de 1917. (fonte "O Itararé", com atualização ortográfica - Em tempo: A 1ª Guerra mundial deve inicio em 28 de julho de 1914 e seu termino em 11 de
novembro  1918). 

1918-MENTIRA SINCERA.Este  é um caso exemplar, só não está muito claro qual é o exemplo.    O titulo "Mentira Sincera", também não tem nada a ver com a Medição da Fazenda São Pedro, (revolta dos posseiros)  com a Guerra que esta acontecendo sobre o nosso planeta e a grande aventura do homem sobre a Terra. Situa-se no terreno mais baixo das pequenas aflições do cotidiano das pessoas. Enfim. Aconteceu com um homem. em 1918 na Fazenda São Pedro de Itararé, realmente aconteceu, não vou declinar o seu nome, prefiro deixa-lo no anonimato, claro, prefiro não criar polemicas com seus familiares . Ele estava voltando para casa como fazia, com fidelidade rotineira de sua labuta,  todos os dias à mesma hora. Um homem dos seus 30 anos, naquela idade em que já sabe que nunca será o dono de uma fazenda, com ouros  nos dentes, mas ainda pode esperar algumas surpresas da vida, como ganhar na Loteria ou furar um pneu. pois não é que Furou  um pneu. Com dificuldade ele encostou o Fordinho  "bigode" na beira da estrada e preparou-se para a batalha contra o macaco, não um dos grandes macacos que o desafiavam no jângal dos seus sonhos de infância, mas o macaco do seu carro tamanho médio, que provavelmente não funcionaria, resignação e reticências... Conseguiu fazer o macaco funcionar, ergueu o carro, trocou o pneu e já estava fechando a mala de ferramentas, quando a sua aliança escorregou pelo dedo sujo de óleo e caiu no chão. Ele deu um passo para pegar a aliança, mas sem querer a chutou.  A aliança bateu na roda de um carro de boi que passava e voou para o córrego do "Lava Pés". Onde desapareceu diante dos seus olhos, nos quais ele custou a acreditar. Limpou as mãos o melhor que pôde, entrou no carro e seguiu para casa. Começou a pensar no que diria para a mulher. Imaginou a cena. Ele entrando em casa e respondendo às perguntas da mulher antes de ela fazê-las.  — Você não sabe o que me aconteceu!  — O quê?  — Uma coisa incrível.  — O quê? — Contando ninguém acredita.  — Conta!  — Você não nota nada de diferente em mim? Não está faltando nada? — Não.  — Olhe.  E ele mostraria o dedo da aliança, sem a aliança.— O que aconteceu?   E ele contaria. Tudo, exatamente como acontecera. O macaco. O óleo. A aliança na estrada, o   chute involuntário. E a aliança voando para o córrego e desaparecendo.  — Que coisa - diria a mulher, calmamente.  — Não é difícil de acreditar?  — Não. É perfeitamente possível.  — Pois é. Eu...  — SEU CRETINO!  — Meu bem... — Está me achando com cara de boba? De palhaça? Eu sei o que aconteceu com essa aliança. Você tirou do dedo para namorar. É ou não é? Para fazer.... Chega em casa a esta hora e ainda tem a cara-de-pau de inventar uma história em que só um imbecil acreditaria. — Mas, meu bem..    — Eu sei onde está essa aliança. Perdida no tapete felpudo de alguma casa de meretrício. Seu sem-vergonha! E ela sairia de casa, com as crianças, sem querer ouvir explicações.   Ele chegou em casa sem dizer nada. -Por que o atraso? -Problema no carro.   -Por que essa cara? -Nada, nada.   E, finalmente:  — Que fim levou a sua aliança?  E ele disse:  — Tirei para namorar. Para fazer um programa. E perdi. Pronto. Não tenho desculpas. Se você quiser encerrar nosso casamento agora, eu compreenderei.  Ela fez cara de choro. Depois correu para o quarto e bateu com a porta. Dez minutos depois reapareceu.   Disse que aquilo significava uma crise no casamento deles, mas que eles, com bom-senso, a venceriam. O mais importante é que você não mentiu pra mim.   E foi tratar do jantar. (fonte "O Itararé" - crônicas e factos - 29/11/1918- c/atualização ortográfica).

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário