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quarta-feira, 6 de agosto de 2014
O VELÓRIO
Inacreditáveis casos sobrenaturais. Acontecidos com pessoas reais, que de repente descobriram que existem muitos mistérios e coisas sem explicação acontecendo pelo mundo afora. E que podem acontecer a todos, e a qualquer um de nós...
Agora vamos partir pra uma coisa incrível que aconteceu no seio da família do Heron Cavalcante, conhecido por essas bandas de Pedrinho Gaúcho.
Porque foi um verdadeiro fenômeno. Ele nos conta:
Na época da construção da estrada de ferro de Itararé a Santa Maria (RS), muitos trabalhadores foram chamados pra trabalhar em um regime muito pesado e em péssimas condições.
Naquele tempo , uma grande parte do Sul do Brasil, teria que ser ligado pelos trilhos do trem RFSPRG.
Um irmão de meu avô trabalhou nessa ferrovia acabou por adoecer e depois de muito sofrimento veio a falecer com apenas 22 anos, provavelmente de malária ou outra daquelas doenças tropicais que assolavam naquele tempo.
Pois bem, uma pessoa morrer nessa idade naquele tempo era uma coisa até mais do que corriqueira.
Mas o que aconteceu depois foi algo muito mais do que surpreendente. O medico havia declarado a morte do meu tio avô. A família providenciou o enterro e o irmão mais velho do meu avô e do morto; Sentindo muito pesar pela morte do irmão comprou tudo que havia do bom e do melhor em roupa de cama , mosquiteiro. Roupas pro irmão e até um belo caixão.
Tudo de qualidade e para homenagear o defunto.
Quando tudo parecia bem encaminhado o morto aparentemente resolveu que ainda não estava na hora de descansar em paz!
Sentou e espantou os presentes , voltando à vida de forma súbita e incompreensivelmente revoltado.
De repente começou a reclamar de todo aquele luxo e desperdício de dinheiro que tinha sido gasto com a sua pessoa...
Quando eu era vivo , meu irmão humilhava-me, fazia-me trabalhar e pagava-me uma mixaria. Maltratavam-me, e nunca deram-me nenhum valor!
Agora que eu morri compram roupas bonitas, ternos, lençol e esse caixão enfeitado.
Podem tirar tudo isso daqui ! não quero nada que vocês colocaram em mim pra velar-me como si eu fosse um rico. Como se vocês importassem-se comigo. Podem tirar tudo isso daqui agora, eu estou com sede e quero só beber um pouco de água. Como não costuma-se negar nada a um moribundo, menos ainda negariam água a um morto. E então trouxeram a água e o morto bebeu...
E logo em seguida deitou-se novamente e tornou a morrer. Desta vez definitivamente! Claro que a família não iria conformar-se em jogar fora tanta luxaria. Então venderam tudo e juntou-se o dinheiro pra comprar materiais para construir um tumulo.
Uma ultima morada para aquele ente querido que descansaria pelo resto da eternidade ali. Mas o tijolo, a areia, o saibro e pedras que havia sido comprado e que ali seria usada pra construir um jazigo enfeitado e até a cruz que queriam por.
Depois de descarregadas ali no cemitério e antes que tivessem tido a oportunidade de serem usados. Uma espécie de chuva repentina veio, criando uma enxurrada muito forte e foi abrindo um buracão enorme. Que acabou por tragar todo o material de forma que não restasse um único tijolo daqueles. Não sobrou foi nada ! E a unica lição que se pode tirar dessa historia, que sempre meu avô contava é a de que se você tem algo a fazer por alguma pessoa.
Tente fazer apenas coisas boas pra todos que estiverem perto de você. E enquanto essa pessoa querida está bem viva e em condições de usar qualquer presentinho que você queira dar...
Um inté do Pedrinho Gaúcho.
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