Pesquisar este blog

terça-feira, 3 de novembro de 2015

A melhor idade...- O porque do apelido:"Bota Seca"- Resposta a cavagaldura...

A melhor idade...
Não sei bem ao certo, mas deduzo que nos tempos atuais os velhos são outros. Diferentes, digamos assim. Pois conforme a idade vem chegando, ou melhor, avançando e a velhice chegando, temos que ir aceitando aquilo que ela nos impõe.  Para as ruga e as peles, haja consulta no dermatologista, antigamente a babosa dava um jeito.   A caminhada, não existia, pois antigamente, no seu dia-dia, não existia elevador; (somente escada, portão eletrônico, (só o de tranca), controle remoto (só o botão de liga e desliga). Não precisava-se de academia, só os seus esforços do cotidiano era uma malhação.  Em outros tempos, nada fazia mal, não havia restrição em consumir ovos fritos, carne de porco, doce de abobra, de cidra, de laranja, melado, rapadura (até com amendoim), arroz com frango, franguinho ao molho feito na própria banha do penoso. Tudo isso era rebatido com um chá de "carqueja" ou "marcela".   Nos comércios das feiras-livres , aqueles pastéis (com quase meio quilo cada um), bem temperados, recheados com ovo e guisado e de lambuja uma pimentinha, fritos na banha de porco, que ao mordermos, escorria pelo canto da boca. Sem contar que ao meio dia, uma costela gorda, de gado ou de carneiro, descia redonda após deixar um pouco da graxa no queixo ou no bigode, tudo era irrigado por um vinho colonial, após alguns goles de canha pura, um aperitivo para abrir o apetite.   Não podia faltar o cafezinho e para alguns até um  cigarrinho de palha.   Daí então que hoje somos outros velhos, diferentes. Diferentes? Pois é, não comemos comidas com banha de porco (só com ´0leo de milho ou de canola) ovos fritos, raramente, arroz (integral) com frango somente sem a pele da ave, doces sem adição de açúcar, não vamos nas barracas  para desbuchar um pastel de feira,  garapa de cana,  nem pensar,  vinho, somente 1/2 taça e escolhemos o da uva que melhor combata o colesterol.   Aqui na cidade passamos por bares, lanchonetes padarias, restaurantes, cachorrões, churrasquinhos, etc. Se chegamos em um destes estabelecimentos , devemos observar que carne gorda não faz bem, que cerveja e refrigerantes causam "pressão alta",  o café provoca insônia,   que as frituras entope as veias e assim vai.  Somos velhos recheados de remédios e com vontade de comer e beber aquilo que gostamos.  Somos velhos diferentes, ou melhor,  idosos na melhor idade, háhahaha!, faz me rir o que , estamos comendo.  e ainda dizem que essa é a  melhor idade.

 

O porque do apelido: "Bota Seca".
Quando conheci o Nenê  Bota Seca, sua única ocupação era de pescador e caçador. Não fazia outra coisa que não fosse isso. Ele se reunia com mais 3 amigos, sempre nas sextas-feiras e lá iam eles pro sertão lá pras bandas de  Santa Cruz dos Lopes, onde tinha um rancho em um trecho das Corredeiras Paulista, no rio Itararé;   Construído por ele, onde passava 2 dias caçando e pescando.  Numa dessas pescarias, fui junto, convidado pelo Nenê,  Dessa vez, especificamente também foi  um homem alto e gordo que tinha recém chegado da cidade de Pouso Alegre, Minas Gerais.   Veio com  a esposa para conhecer Itararé, e adquirir uma casa residencial e também uma chácara ou rancho de pescaria para o seu lazer, já que era aposentado e seu hobby era pescar, seu nome era Francisco Aleixo Medeiros.    Saímos da cidade de Itararé, às 5 horas da matina. Lá prás 6 horas mais ou menos, o Nenê , que dirigia o seu jipinho Willis 51, parou na descida da Usina Maringá e logo atrás seu Francisco, também parou sua perua.  O nenê falou: – Eh pessoar, vou dar uma mijada e vorto já;  Estava acabando de mijar, quando ele disse:– Como é bom mijar no que é da gente!  Foi aí que o Francisco, que estava a fim de comprar o Rancho, perguntou: –  Essas terras também são de vosmecê? – Não Seo Francisco , mas as botas são.  Foi devido a esse seu habito  que foi carinhosamente apelidado pelo Eli Gorki, de "Nenê Bota Seca",  Suas botas nunca foram engraxadas  e   para deixa-las macias sempre mijava sobre elas... 


RESPOSTA A CAVALGADURA... 
Dr. Rubens Lobo Ribeiro, era um vereador de Itararé, muito culto e, grande tribuno, dono de admirada rapidez de raciocínio.     Certa sessão ordinária, discursava na Tribuna da Câmara, tentando ignorar os pedidos de aparte do  vereador Alraci  Pacheco Martins, da situação, que gritava: V. Excelência, foge ao debate!  É incoerente!  Dá no cravo, outra na ferradura!       - Ledo engano, responde Dr. Rubens,  V. Excelência,   que é o culpado!  Pois que se mexe tanto? Assim não posso  ferrar-te... O plenário desabou em demorada gargalhada.
 
Frase de itarareense: "Chega de falar que já ganhamos, ninguém é dono do seu  amanhã": Francisco Alves Negrão, Comício da  campanha de 1968, como candidato a vice-prefeito de Clayton Sguário.
 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário