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terça-feira, 14 de julho de 2015

14 DE JULHO HÁ 83 ANOS

14 de julho de 1932: CARTA ESCRITA POR SANTOS DUMONT: Referente à Revolução de Constitucionalista :  "Solicitado pelos meus conterrâneos moradores neste Estado, para subscrever uma mensagem que reivindica a ordem constitucional do País, não me é dado, por modéstia, sair do refúgio a que forçadamente me recolhi, mas posso ainda, por estas palavras escritas, afirmar-lhes não só o meu inteiro aplauso, como também o apelo de quem, tendo sempre visado da glória da sua pátria dentro do progresso harmônico da humanidade, julga poder dirigir-se em geral a todos os seus patrícios, como um crente sincero em que os problemas da ordem política e econômica que ora se debatem, somente dentro da lei magna poderão ser resolvidos, de forma a conduzir a nossa pátria à superior finalidade dos seus altos destinos". SANTOS DUMONT suicidar-se-ia em 23 de julho de 1932, no GUARUJÁ.

MANIFESTO EM SÃO PAULO...
 14 de julho de 1932: Manifesto de autoridades paulistanas  intitulado: "AO POVO BRASILEIRO" acentuando: “SÃO PAULO não pegou em armas para combater os seus queridos irmãos dos outros Estados, nem para praticar a loucura de separar-se do BRASIL, mas unicamente para apressar a volta do País ao regime Constitucional. Enganam-se os que supõem que a atitude de SÃO PAULO esconde propósitos separatistas e é obra de partidarismo político. Podemos afiançar que é essencialmente nacionalista e sem o mais leve colorido partidário".

NA FRENTE DE ITARARÉ...                                                      14 de julho de 1932: O Movimento Constitucionalista obtinha valiosa adesão do 5º REGIMENTO DE CAVALARIA DO EXÉRCITO, sediado em CASTRO, Estado do PARANÁ, que constituía o setor mais avançado das forças ditatoriais na frente sul. Aquele Corpo de Cavalaria, comandado pelo TENENTE ASSUNÇÃO, foi enviado para a frente NORTE (a pedido do tenente, que não queria enfrentar seus companheiros do SUL), fronteira com o Estado do RIO, que se achava sob o comando do CORONEL EUYCLYDES FIGUEIREDO. Quando esse Regimento desfilou pelas ruas de SÃO PAULO, em direção à estação da CENTRAL DO BRASIL, foi recebido por imensa multidão, que o aplaudiu delirantemente, enquanto as moças paulistanas atiravam flores sobre os soldados.

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