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quarta-feira, 22 de julho de 2015

SER OU NÃO SER...


O que somos? De onde viemos? Pra onde vamos? Essas questões apropriam a mente do ser humano. Se conhecêssemos com profundeza a essência da vida, poderíamos transmutar algumas atitudes, repensar algumas ações e redefinir nossa trajetória. O que realmente vale a pena? Quais são as verdadeiras conquistas? Nossas aspirações condizem com os objetivos previamente traçados à nossa existência? São reflexões necessárias, principalmente para aqueles que já percorreram grande parte da estrada, sem a plena consciência do seu próprio destino.  Não podemos transportar muita coisa dessa vida para a próxima morada. Tom Jobim nos deixou a mensagem: “A gente só leva da vida a vida que a gente leva”, ou seja, não estamos nessa jornada para conquistar fortunas e adquirir bens materiais. Fomos enviados para que pudéssemos evoluir nosso espírito e aprimorar nosso conhecimento. Há indivíduo que às vezes passam por uma vida inteira sem compreender a essência do ser. Acham-se imortal, superior, suportado pelo falso poder, pela medíocre posição transitória e pela podre arrogância. Não é capaz de perceber a insignificância de sua existência na imensidão do universo. Falta a essa pessoa a capacidade de extrair da vida aquilo que ela teima em nos oferecer. Falta a humildade de reconhecer nas pequenas coisas, nos pequenos gestos, os sentimentos mais sublimes. Imaginem um médico com esse perfil. Tive o desprazer de deparar com sua insanidade; Contraditória a digna profissão, que escolheu .  O tempo é curto e os desafios são imensos. Cabe-nos viver a vida na sua plenitude. Bem definiu Charles Chaplin: “A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos”.      Não podemos passar por aqui sem deixar nossa contribuição, pautada na generosidade, no amor, na sensibilidade, na simplicidade e na gentileza. Não é difícil, pois temos a família que nos protege, os amigos que nos ampara e o roteiro bem definido, alicerçado nos ensinamentos de Deus.


NÃO SOU BRANCO SOU ITALODESCENDENTE.
Entrevista concedida por Alberto da Costa e Silva, nosso maior especialista em África, a Miriam Leitão. Notei esta disparidade: o entrevistado utilizava sempre a palavra “negros”, enquanto a jornalista dizia “afrodescendentes” ao se referir à parcela da população brasileira derivada de africanos.  Sempre impliquei com a expressão “afrodescendente” ou “afro-brasileiro”. Simples: nunca ninguém me chamou de “eurodescendente” ou “iberodescendente” ou “Italodescendente”.  Eufemismos servem, em geral, para tentar encobrir preconceitos. Lembro-me da tia que se referia à cozinheira como “aquela moça escurinha”...Caso similar é o vocábulo “velhos”, para se referir a idosos. Sou um deles. E abomino essa mentira eufemística de “melhor idade” ou “terceira idade”. A usar eufemismo, prefiro ser chamado de “seminovo”, como os carros velhos expostos em revendedoras de veículos. E me sinto na turma da “eterna idade”, já que cronologicamente estou mais próximo dela... Não há palavras neutras, há quem ignore o significado e a carga simbólica que elas contêm.  No Brasil, a discriminação racial se disfarça pelo fato de a maioria negra ainda ser pobre. Sonho com o dia em que ninguém será identificado pela cor da pele. Pois a biologia já provou que não existem raças. Existem apenas diferenças de coloração epidérmica. Somos todos seres humanos intrinsecamente dotados de dignidade e sacralidade.

Frase de itarareense: " Prosopopeia  flácida para acalentar bovinos" (Dr. Ni Lobo).  Dito popular: Conversa mole pra boi dormir



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